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domingo, 19 de maio de 2013

Crimes geram mal estar na cúpula da Virada Cultural. PM nega crise

Evento movimenta as ruas de São Paulo no fim de semana - 1 (© Epitacio Pessoa AE)

A morte de duas pessoas e a ocorrência de disparos, arrastões, assaltos e brigas durante a Virada Cultural tem gerado um mal estar entre os órgãos envolvidos com a organização e a segurança do evento. Oficialmente, a Polícia Militar nega que haja qualquer crise entre a corporação e a Prefeitura de São Paulo. A Secretaria Municipal de Cultura informou apenas que vai comentar o assunto mais tarde.
PM e Prefeitura pretendiam dar uma entrevista coletiva às 12h deste domingo para apresentar um balanço parcial das ocorrências da madrugada. Avisados sobre a entrevista durante a manhã, cerca de 30 jornalistas esperaram por 1h40 até que, por volta das 13h40, o coronel da PM Marcelo da Silva Pignatari, comandante da operação, apareceu na Sala de Imprensa da Virada para falar que a coletiva seria adiada para as 18h.
"Desconheço que haja crise entre PM e a Prefeitura com relação à Virada", disse o comandante. "A princípio, o número de ocorrências é o mesmo que o ano passado." Ao ser perguntado sobre o número de mortes, no entanto, o coronel Pignatari admitiu que houve mais casos neste ano. Na Virada de 2012, uma pessoa morreu - com suspeita de overdose - e duas pessoas foram baleadas. Este ano, um jovem morreu com suspeita de overdose e um homem morreu baleado. Outras cinco pessoas foram feridas por disparos e um sexta foi esfaqueada.
Quem passou a madrugada acompanhando os shows da Virada notou um clima de tensão diferente dos anos anteriores. Há relatos de brigas, confusões e até roubos que ocorreram próximo a policiais militares, que nada fizeram. Uma das brigas aconteceu na Praça Princesa Isabel. Na esquina das Ruas Quintino Bocaiuva e Direita, a reportagem flagrou um princípio de arrastão.

FONTE: MSN BRASIL

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